terça-feira, 8 de abril de 2014




Janela


Entreaberta  estava !!!
Na manhã de Sol.
De dentro se via o fora
E para dentro estava o meu olhar

Passos determinados cruzam as calçadas
Pensamentos hesitantes percorrem meu interior
Presente e Passado
As horas que passam não interrompem o transito.

Carros vermelhos deslizam suavemente
Conduzem alguém ao seu destino
Sangue vermelho se aquece nas veias
Medo de menino

Para fora, espião alheio
Para dentro, caça na selva
Olhando: é a luz que brilha
Olhado: é a presa que foge.

Barreira que deixa o som distante
Que faz o silencio do lado de cá.
E soam os ecos do lado de cá, ecos, somente ecos...
Limite do olhar e caminho de entrada para a alma.

Mantenha-se entreaberta
Dialogando entre o dentro e o fora
Entre o que foi, o que é e o que será....
Provocando a busca de tantas certezas e vontades.

Apenas entreaberta fique !!!!

Emilio Angelo 07.04.2014 

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

domingo, 3 de outubro de 2010

sábado, 2 de outubro de 2010

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

ROSE VI

domingo, 26 de setembro de 2010

ROSE V

sábado, 25 de setembro de 2010

ROSE IV

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ROSE III

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ROSE II

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ROSE I

terça-feira, 21 de setembro de 2010

RED VI / VII


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

RED V

domingo, 19 de setembro de 2010

RED IV

sábado, 18 de setembro de 2010

RED III

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O VERMELHO II

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O VERMELHO I

Quero escrever o borrão vermelho de sangue

(Clarice Lispector)

Quero escrever o borrão vermelho de sangue
com as gotas e coágulos pingando
de dentro para dentro.
Quero escrever amarelo-ouro
com raios de translucidez.
Que não me entendam
pouco-se-me-dá.
Nada tenho a perder.
Jogo tudo na violência
que sempre me povoou,
o grito áspero e agudo e prolongado,
o grito que eu,
por falso respeito humano,
não dei.

Mas aqui vai o meu berro
me rasgando as profundas entranhas
de onde brota o estertor ambicionado.
Quero abarcar o mundo
com o terremoto causado pelo grito.
O clímax de minha vida será a morte.

Quero escrever noções
sem o uso abusivo da palavra.
Só me resta ficar nua:
nada tenho mais a perder.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

NA CHUVA

terça-feira, 14 de setembro de 2010

NA CHUVA

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

NA CHUVA

domingo, 12 de setembro de 2010

NA CHUVA

sábado, 11 de setembro de 2010

NA CHUVA

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

RIBEIRA - NATAL/RN