sábado, 28 de fevereiro de 2009
CASTELO DE ENGADY
Mais uma destas curiosidades que ronda o interior Potiguar, O Castelo de Engady, que é uma fortificação para proteger o reino. Foi construído pelo Monsenhor Antenor Salvino de Araújo em estilo que se aproxima o mouro-medieval, para seu lugar de morada e oração. Na entrada do castelo há uma estrela de Davi, que é uma homenagem ao personagem bíblico Davi, onde este, na fonte de Engady, Palestina, quando jovem, fugia da fúria do rei Saul, dai vem o nome do Castelo. Sua estrutura é composta por pátios, terraços, balcões, guaritas, torres, pontes, escadas, batentes, poços, tanques, fortificações, capela, muralhas e portões.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Poema da Bicicleta (Cordeiro - 2.003)
Era uma vez
Uma bicicleta
Que eu tinha
Que era minha...
Que não tinha rodas
Mas que rodava comigo
Mundo a fora
Afora o horário
E eu nem amava o sonho
Pois não sabia
Aquilo o que era
Só sei que viajava
E achava bonito
Pedalar, sem cessar
Sem cansar
Sem sair do lugar
Ir a todo lugar
Até chegar no fim (do sonho);
Uma bicicleta nova
Que nunca me levou...
A lugar nenhum
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Em 2006, ainda sem parar de fotografar, vi a necessidade de brincar um pouco com uma outra possibilidade de criação: as tintas. Nada de cursos e técnica apurada; após ver o filme Pollock, que retrata a vida e obra do grande e controveso pintor americano, me impressionei e resolvi "brincar" um pouco nesta área. Era a Action Painting, uma técnica em que o pincel não faz parte do processo ou não toca a tela, pois o abstrato vai se concretizando a partir de fios de tinta que são lançados ou respingados sobre a tela. É um processo de ritmo e alguns especialistas dizem que Jazz e Action Painting casam-se perfeitamente; concordo. Enfim acabei produzindo umas 6 telas, uma delas de presença constante na parede da minha sala. Como era de se esperar, a fotografia falou mais alto e acabei por fotografar pequenos segmentos dessa tela, transformando-a na série de imagens que colocarei nos próximos dias. Complementando esta brincadeira passei a fotografar no modo "macro", algumas tramas, que de certa forma se casam com a tela e as fotos e também com a série de imagens da chuva realizadas através dos vidros do carro. Há alguns anos, ainda quando fazia Universidade, e vivia ligado à matemática, tomei conhecimento da teoria Fractal, segundo a qual determinadas formas no universo se repetem indefinidamente, mesmo em áreas finitas. Fica aqui a minha linha de pensamento quando busco imagens: um pedaço da cena, do todo, também representa ou pode representar com um certo nivel de subjetividade ou dar sinais do todo?
domingo, 22 de fevereiro de 2009
sábado, 21 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Caicó/RN - 2.008
ÁPICE (Mário Sá Carneiro)
O raio de sol da tarde
Que uma janela perdida
Reflectiu
Num instante indiferente –
Arde,
Numa lembrança esvaída,
À minha memória de hoje
Subitamente ...
Seu efémero arrepio
Zig-zagueia, ondula, foge,
Pela minha retentiva ...
— E não poder adivinhar
Por que mistério se me evoca
Esta idéia fugitiva,
Tão débil que mal me toca!...
— Ah, não sei por quê, mas certamente
Aquele raio cadente
Alguma coisa foi na minha sorte
Que a sua projecção atravessou ...
Tanto segredo no destino de uma vida ...
É como a idéia de Norte,
Preconcebida,
Que sempre me acompanhou ...
O raio de sol da tarde
Que uma janela perdida
Reflectiu
Num instante indiferente –
Arde,
Numa lembrança esvaída,
À minha memória de hoje
Subitamente ...
Seu efémero arrepio
Zig-zagueia, ondula, foge,
Pela minha retentiva ...
— E não poder adivinhar
Por que mistério se me evoca
Esta idéia fugitiva,
Tão débil que mal me toca!...
— Ah, não sei por quê, mas certamente
Aquele raio cadente
Alguma coisa foi na minha sorte
Que a sua projecção atravessou ...
Tanto segredo no destino de uma vida ...
É como a idéia de Norte,
Preconcebida,
Que sempre me acompanhou ...
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Acari/RN - 2.008
[de Casaubon p/ Umberto Eco] - Rui Ventura
a beleza da colina
dissolve no sangue as raízes do medo.
noutra ordem, as células
misturam no cérebro
o tempo e a ilusão do tempo,
matéria e aparência de matéria
– que uma legenda corrompida
codifica na memória.
a prumo sobre a terra,
o segredo preenche o vazio dos ossos.
ele próprio vazio, governa
o alimento e a viagem
por esse vale onde a pedra
sustenta a contemplação
das vísceras do mundo.
ouro e excrementos
mantêm de pé o edifício.
mesmo falso, o observatório
devolve-nos uma imagem
de família, traços e formas
num rosto perdido há tantos anos.
legítima, a incerteza
dissolve na sombra as raízes do medo.
a vida conserva-nos sem matéria.
existimos sem eixo, sem prumo –
procurando em qualquer lugar
a gravidade que nos liberte
e faça renascer das cinzas.
a beleza da colina
dissolve no sangue as raízes do medo.
noutra ordem, as células
misturam no cérebro
o tempo e a ilusão do tempo,
matéria e aparência de matéria
– que uma legenda corrompida
codifica na memória.
a prumo sobre a terra,
o segredo preenche o vazio dos ossos.
ele próprio vazio, governa
o alimento e a viagem
por esse vale onde a pedra
sustenta a contemplação
das vísceras do mundo.
ouro e excrementos
mantêm de pé o edifício.
mesmo falso, o observatório
devolve-nos uma imagem
de família, traços e formas
num rosto perdido há tantos anos.
legítima, a incerteza
dissolve na sombra as raízes do medo.
a vida conserva-nos sem matéria.
existimos sem eixo, sem prumo –
procurando em qualquer lugar
a gravidade que nos liberte
e faça renascer das cinzas.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Açude Gargalheiras - Acari/RN - 2.008
Poema de Acari (Iara Carvalho)
dessa casa em mosaico de acari
ficou-me o cheiro do açude não sangrado
singrado nas ruínas
das paredes
das famílias
dos sangues indevidamente misturados
não ficou herança
como que se possa
fundar reinos
afundar sistemas
restou a casta gasta
de prédio antigo sem sentido
de memória sem história
porque cabeça opaca
e bem evangelizada
é de aqui(de acari)
uma casa de pasto
onde bois não voam
caminham alegremente
para o sangradouro.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Fazenda saboeiro - Caicó/RN
Nascer do Sol (Margarete da Silva)
Vi o Nascer do Sol pelos teus olhos, um dia lindo de domingo se avizinha, sei que rasgaste páginas de histórias que carregavas dentro de ti para que te fosse possível guardares o Nascer do sol para me ofereceres, senti-o através dos teus olhos cores de castanhas antecipando o Outono em pleno Verão, senti-o através das tuas mãos abertas esperando que o primeiro raio nelas se compenetrasse. Vi o nascer do sol pelos teus olhos e senti-o pelo teu coração e foi tão mágico como encantador. Obrigada por partilhares esse momento comigo, não há nenhum verso que possa escrever que seja suficientemente precioso como o Nascer do sol que me ofereces hoje por isso me encosto na cadeira e deixo que o brilho de sol tão nosso me saia pelo corpo.
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