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Em criança os escolhos não foram removidos,
Agora, é demasiada tarde
Para escrever a sangue palavras poéticas na areia
Da praia,
Que não deixam rasto visível aos sentidos.
O tempo tem o seu tempo.
Quero voltar à praia para interpretar as palavras poéticas
Escritas a sangue na areia.
Assim, deixo o mundo.
Com a ânsia de desvendar
Os teus segredos.
O meu corpo é impuro e tenho consciência
De que a areia é sagrada.
É o espelho das almas
E reflecte os mistérios da vida.
Ideias sábias,
Que consomem o tempo, com o tédio da rotina
Que enlouquece a alma e o coração.
A poesia escrita a sangue na areia
Da praia,
Reflecte a vida dura
Dos pobres e dos marginais,
A quem nunca foi dada a oportunidade
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