terça-feira, 20 de outubro de 2009

À ESPERA.....

Esperando Você (Leonardo Andrade)






Eu só quero que você saiba que eu vou te esperar.

Sem prazos,sem pressa, sem cobranças.

Estarei sentado na areia olhando para o mar, de onde você surgirá como Afrodite,

entre brumas e espumas.

Assistirei amanheceres,entardeceres, amores nascerem e desaparecerem, estrelas se

apagarem lentamente e castelos de areia caírem subitamente.

Verei mudanças de lua e marés, arco-íris e galés, oscilarei entre sorte e

revés,mantendo os dedos e perdendo os anéis.

Saberei das novidades pelos sussurros do vento, cada êxito e cada lamento, testarei

limites com as ondas provocantes, dividirei com a lua histórias de amantes.

Siga sua vida, busque a felicidade e venha quando e se quiser, da maneira que lhe

convier , sempre serei seu porto seguro, jamais colocarei entre nós qualquer muro e

tenha certeza, sem nenhum jogo de cena, estarei aqui só para você farei cada átimo

de segundo valer muito a pena.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Genipabu - 2009

sábado, 17 de outubro de 2009

O mar virou sertão.....


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

BARCOS IV

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

BARCOS III


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

BARCOS II

poema do barco (Carlo Fradinho)

Estou a construir um barco
um pequeno barco , com velas de encanto
Na ponte o comandante , velho conhecido de sonhos
desfaz as pequenas ondas que passam e salpicam a proa de magia

Estou a construir um barco, não ando á deriva saboreio a brisa da minha própria liberdade
por isso desafio os mistérios do meu oceano ,e acaricio o cachimbo apagado na minha barba
de velho marinheiro , e depois converso com as gaivotas e digo-lhes onde acaba o horizonte
e onde começa o meu.

Estou a construir um barco para mudar de vida ,mas estou encalhado nas rochas do destino
que procurei sem pensar...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

BARCOS I

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

SER CRIANÇA ...

Ser Criança (Sandra Mamede)

Ser criança Não é somente ter pouca idade E sim esquecer a idade física A nossa verdadeira idade está na mente É o que se sente.

Ser criança É perseguir a felicidade Sem se importar com a idade.

É esquecer um pouco das responsabilidades Sem contudo ser irresponsável.

É viver intensamente o presente Não viver condicionado ao futuro Nem ruminando o passado

É amar intensamente E viver essa paixão sem precedentes

É sempre sorrir Sempre estar aberto para o novo Ser criança

É nascer de novo a cada dia...

domingo, 11 de outubro de 2009

JANELA VII

sábado, 10 de outubro de 2009

JANELA VI

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

JANELA IV

JANELA V

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

JANELA III

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

JANELA II

“A janela da casa de crepúsculo” (Felipe Henrique-RJ)

Lá na imensidão,
Da casa de crepúsculo,
Saiu da janela uma linda pomba branca
E deixa-me um recado:
“O grande arquiteto do universo espia os seus pecados, menino”.
Eu pasmo, faço-me conformar:
“Mais só estou amando na areia”.
E quando olhou pro céu,
Ainda com vergonha de mim
Num piscar de olhos, a tarde findou.
E a janela de crepúsculo fechou.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

JANELA I

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Genipabu - 2009


domingo, 4 de outubro de 2009

Genipabu - 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

Genipabu - 2009

Todo Menino é um rei (Nelson Rufino/Zé Luiz)

Todo menino é um rei
Eu também já fui rei
Mas quá...despertei

Por cima do mar (da ilusão)
Eu naveguei (só em vão)
Não encontrei
O amor que eu eu sonhei
Nos meus tempos de menino
Porém menino sonha de mais
Menino sonha com coisas
Que a gente cresce e não vê jamais

Todo menino é um rei
Eu também já fui rei
Mas quá...despertei

Avida que eu sonhei
No tempo que eu era só
Nada mais do que menino
Menino pensando só
No reino do amanhã
Na deusa do amor maior
Nas caminhadas sem pedras
No rumo sem ter um nó.
Eu também já fui rei
Mas quá...despertei

Por cima do mar (da ilusão)
Eu naveguei (só em vão)
Não encontrei
O amor que eu eu sonhei
Nos meus tempos de menino
Porém menino sonha de mais
Menino sonha com coisas
Que a gente cresce e não vê jamais

Todo menino é um rei
Eu também já fui rei
Mas quá...despertei

Avida que eu sonhei
No tempo que eu era só
Nada mais do que menino
Menino pensando só
No reino do amanhã
Na deusa do amor maior
Nas caminhadas sem pedras
No rumo sem ter um nó.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Genipabu - 2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Genipabu - 2009

Verde-azul, Verde-mar (Mirna Cavalcanti)

Na linha divisória: mar, céu, horizonte

onde fica difícil divisar água, céu e ar,
o infinito estende-se à minha frente,
mostrando-me o caminho a trilhar.

A água verde-azul... verde-azul...
verde-mar une-se ao não acabar de esperanças
as quais devo buscar sempre
para nelas minha vida pautar.

Amo o mar.
Seu cheiro puro, pleno de vida,
penetra meu Ser,
tirando-o da agonia
em que às vezes mergulha
sem nada encontrar.

Amo o mar.
Amo a vida.
Vida plena de sal do mar,
oxigênio puro para respirar...

Verde água verde água azul salgada,
ondulada ao vento que me convida profundamente a continuar mergulhando
fundo, mais fundo... mais fundo...
até o leito do mar conseguir tocar...

Encher as mãos com areia e trazê-la a mancheias para a superfície...
mãos espalmadas para fazer
a areia sentir do Sol o brilho
a nela reverberar...

No verde-azul-verde do mar, estão mil sonhos,
os sonhos todos que irei sonhar...
no azul-verde-azul do mar!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

PEGADAS NA AREIA (Solito)



Vejo-te caminhando só,
Rumo ao sol.
O teu sol...
E no teu caminhar,
Vais deixando pegadas
E eu vou acompanhando teus rastros,
Passo a passo, nas areias do deserto...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Genipabu - 2009

Leveza (Cecília Meireles)

Leve é o pássaro:
e a sua sombra voante,
mais leve.

E a cascata aérea
de sua garganta,
mais leve.
E o que lembra, ouvindo-se
deslizar seu canto,
mais leve.
E o desejo rápido
desse mais antigo instante,
mais leve.
E a fuga invisível
do amargo passante,
mais le
ve.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Genipabu - 2009

domingo, 27 de setembro de 2009

Genipabu - 2009

SER PEREGRINO (Antonio dos Santos)

Ser peregrino é ter o peito a arder,
Numa angústia, profunda e dolorida,
Numa ansiedade que é de entontecer,
P'la conquista porém, duma outra vida.

Ser peregrino, cansado de sofrer,
Ter a alma tão só e tão perdida,
Que apenas força aspira ainda ter,
Para avançar ao longo da subida.

É caminhar por caminhos desertos,
Olhar no alto e de braços abertos,
Pés nus, pisando espinhos com amor.

Chegar enfim à Terra desejada,
E em oração, de tudo despojado,
Ajoelhar dizendo:"aqui me tens Senhor..."

sábado, 26 de setembro de 2009