sábado, 19 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

TIBAU DO SUL/RN


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

" O infinito "

Sentada na areia

A olhar para o mar

Escrevo poemas

Para mais tarde recordar.

Sentada na areia

A ver o sol nascer

Completo melodias

Para mais tarde reviver.

Sentada na areia

A ver o céu brilhar

Procuro o limite

Para mais tarde sonhar.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

BUZIOS

sábado, 12 de dezembro de 2009

BARRA DE CUNHAÚ / RN

Coqueiro na praia
inclinado para o mar.
Reverência.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

RIO CUNHAÚ/RN

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

RIO CUNHAÚ/RN

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

RIO CUNHAÚ/RN

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Poesia Escrita a Sangue na Areia da Praia (Neno)

.

Em criança os escolhos não foram removidos,

Agora, é demasiada tarde

Para escrever a sangue palavras poéticas na areia

Da praia,

Que não deixam rasto visível aos sentidos.

O tempo tem o seu tempo.

Quero voltar à praia para interpretar as palavras poéticas

Escritas a sangue na areia.

Assim, deixo o mundo.

Com a ânsia de desvendar

Os teus segredos.

O meu corpo é impuro e tenho consciência

De que a areia é sagrada.

É o espelho das almas

E reflecte os mistérios da vida.

Ideias sábias,

Que consomem o tempo, com o tédio da rotina

Que enlouquece a alma e o coração.

A poesia escrita a sangue na areia

Da praia,

Reflecte a vida dura

Dos pobres e dos marginais,

A quem nunca foi dada a oportunidade

De serem crianças.

domingo, 6 de dezembro de 2009


Verão (Vamaloso)
Descalço do amor na areia do verão enterro os pés para sentir cada grão, Despido no meu mar que soma um mergulho a mente em lugar comum. Protegido corpo no creme do verão cubro a pele da memória da paixão, Liberto ao sol que serve de arcanjo adormeço ao som do mar de banjo.

sábado, 5 de dezembro de 2009

TIBAU DO SUL/RN

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

TIBAU DO SUL/RN

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

MULHER (Vanselma Rodrigues da Costa)

Mulher - põe os sonhos no teu barco
e navega o mar com as mãos
alcança na areia branca
a luz da estrela do mar
e faça seu habitat
na concha desabitada
do eterno carocol...
Acende em arrebol
a lente da sabedoria
para seguir seu destino
norteando-se norte a sul
pelo mar - reino secreto...
Enfrenta - Mulher - as ondas entreabertas e gigantes
que escorrem por teus dedos
pincelando com magia
o coração - ilha deserta...
E as ondas silenciosas,
na vazante da existência,
sobrevivem às marés baixas
levando no barco da saudade
o aceno branco no final do dia.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A Noite na Ilha (Pablo Neruda)

Dormi contigo a noite inteira junto do mar, na ilha.
Selvagem e doce eras entre o prazer e o sono,
entre o fogo e a água.
Talvez bem tarde nossos
sonos se uniram na altura e no fundo,
em cima como ramos que um mesmo vento move,
embaixo como raízes vermelhas que se tocam.
Talvez teu sono se separou do meu e pelo mar escuro
me procurava como antes, quando nem existias,
quando sem te enxergar naveguei a teu lado
e teus olhos buscavam o que agora - pão,
vinho, amor e cólera - te dou, cheias as mãos,
porque tu és a taça que só esperava
os dons da minha vida.
Dormi junto contigo a noite inteira,
enquanto a escura terra gira com vivos e com mortos,
de repente desperto e no meio da sombra meu braço
rodeava tua cintura.
Nem a noite nem o sonho puderam separar-nos.
Dormi contigo, amor, despertei, e tua boca
saída de teu sono me deu o sabor da terra,
de água-marinha, de algas, de tua íntima vida,
e recebi teu beijo molhado pela aurora
como se me chegasse do mar que nos rodeia.


domingo, 29 de novembro de 2009

sábado, 28 de novembro de 2009

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pablo Neruda

De noite, amada, amarra teu coração ao meu
e que eles no sonho derrotem
as trevas como um duplo tambor
combatendo no bosque
contra o espesso muro das folhas molhadas.
Noturna travessia, brasa negra do sonho.
Interceptando o fio das uvas terrestres
com pontualidade de um trem descabelado
que sombra e pedras frias sem cessar arrastasse.
Por isso, amor, amarra-me ao movimento puro,
à tenacidade que em teu peito bate.

Com as asas de um cisne submergido,
para que as perguntas estreladas do céu
responda nosso sonho com uma só chave,
com uma só porta fechada pela sombra.