O pôr do Sol (Valdevinoxis)
A luz ténue de um crepúsculo
Ilumina a curvatura suave do chão
Desenhada por desejo de visão
De algo que se mostra, um todo maiúsculo.
Seria luz de ocaso sem razão
Se se desvanecesse à força de músculo
Mas não é, é apenas um acontecimento são
Que em todos os dias que passamSe repete num circculo sem senão.
Restam as certezas que nos ficam
Em registo gravado na palma da mão
Como cábula escrita a fogo.
A luz fica mais ténue num jeito de rogo
Mas, no entanto, é firme e certa
Num jeito de até logo.
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