sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Caicó (Teca Calazans)
Ô Mana deixa eu ir
Ó Mana eu vou só
Ô Mana deixa eu ir
Para o sertão de Caicó
Eu vou cantando
Com uma aliança no dedo
Eu aqui só tenho medo
Do Mestre Zé Mariano
Mariazinha
Botou flores na janela
Pensando em vestido branco
Véu e flores na capela
Ô Mana deixa eu ir...
Ó Mana eu vou só
Ô Mana deixa eu ir
Para o sertão de Caicó
Eu vou cantando
Com uma aliança no dedo
Eu aqui só tenho medo
Do Mestre Zé Mariano
Mariazinha
Botou flores na janela
Pensando em vestido branco
Véu e flores na capela
Ô Mana deixa eu ir...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Cemitérios
Estou retornando a esse tema que retrata as imagens e ícones encontrados nos cemitérios de diversas cidades. Sendo a última morada, creio que os parentes, amigos e a pedido do próprio morador, a lápide identifique a sua fé, sua personalidade e o quanto e de que forma se pretende lembrar desta pessoa. Além de ser um lugar de paz, do encontro final onde a igualdade prevalece sobre as diferenças que intencionalmente ou não foram levadas pelos anos, eu tento encontrar nesses lugares uma plasticidade, uma estética própria ligada ao sagrado e ao mundano. Uma ostentação do sagrado no mais precioso metal, nas pedras mais polidas, nas formas mais delicadas em contraponto com outros mais singelos, mais abandonados, até neste que foi o último instante.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
domingo, 25 de janeiro de 2009
Cemitérios
Dali de
Caicó/RN - 2.008
A SOLIDÃO É UMA ARMA in memorium de Amândio Ribeiro Franco (José António Gonçalves)
A SOLIDÃO É UMA ARMA in memorium de Amândio Ribeiro Franco (José António Gonçalves)
A solidão é uma arma
que dispara sozinha
e mata.
A sua pólvora é composta
de monotonia e abandono
e fere.
O chumbo pesa como a tristeza
prisioneira de um labirinto
sem saída.
A bala é fria e traz estrias magoada
se nem sai de um cano fumegante
como tiro.
Às vezes é uma lâmina ou lágrima
envolta num manto de sombras
e silêncio.
Também é pedra, dura e firme,
lascada na sua lava pelas penumbras
e é faca.
O alvo é o tempo e nuvens de cicatrizes
percorrendo a pele e as memórias
e é fixo.
A solidão mata.
Há só um homem agonizando
em cada crucifixo.
sábado, 24 de janeiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
domingo, 18 de janeiro de 2009
sábado, 17 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
domingo, 11 de janeiro de 2009
sábado, 10 de janeiro de 2009
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
domingo, 4 de janeiro de 2009
RIBEIRA
Meu avô me deu três barcos:
um de rosas e cravos,
um de céus estrelados,
um de náufragos, náufragos...
ai, de náufragos!
Embarcara no primeiro,
dera em altos rochedos,
dera em mares de gelo,
e partira-se ao meio...
ai, no meio!
No segundo me embarcara,
e nem sombra de praia,
e nem corpo e nem alma,
e nem vida e nem nada...
ai, nem nada!
Embarcara no terceiro,
e que vela e que remo!
e que estrela e que vento!
e que porto sereno!
Ai, sereno!
Meu avô me deu três barcos:
um de sonhos quebrados,
um de sonhos amargos,
e o de náufragos, náufragos!
Ai, de náufragos!
sábado, 3 de janeiro de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)