segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

RIBEIRA / 2008

Ser brecha de ar em Rua estreita
Senda de vento na força, imensidade
Tem na arte a simbologia perfeita
De que nada aprende e tudo sabe

Se o que escrevo é branca claridade
Que o meu ego se apraz de incenso
Serei apenas ecos, silvos de saudade
Enriquecido nas palavras que penso

Se sou alguém que circula pelo mundo
Que faço das odes saber amplo e profundo
Se me honram e julgam em pose abastada

Serei pobre entre versos escritos na idolatria
E sentirei na mente que o sonho de cada dia
Faz-me acordar, dizendo que não sou nada

Nenhum comentário: