O homem atribui ao seu duplo toda força potencial da sua afirmação individual. É o duplo que detém o poder mágico; é o duplo que é imortal. Logo que o homem se reconhece como duplo, logo conhece-se obedecendo a um ciclo de nascimento e morte. O duplo, segundo Morin, “é efetivamente, essa imagem fundamental do homem, anterior à intima consciência de si próprio, imagem reconhecida no reflexo ou na sombra, projetada no sonho, na alucinação,assim como na representação pintada ou esculpida, imagem fetichizada e magnificada nas crenças duma outra vida, nos cultos e nas religiões” (1997, 44). Angela Maria Almeida
quinta-feira, 7 de maio de 2009
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